Em gavetário, desde o título, o leitor é convidado a lembrar os sentidos dos verbos abrir e guardar, na medida preciosa em que guardamos pequenos objetos afetivos e, em algum momento, ainda envoltos em sua própria potência, voltam a nos surpreender. Não seria assim o poema? E se todos esses objetos especialíssimos estivessem em uma única gaveta? Eis um livro.