É pelas lentes da arqueologia que os autores dos estudos de caso aqui apresentados refletem sobre essas hermenêuticas das paisagens, em localidades no Rio de Janeiro e em Minas Gerais. Os textos são escritos por três arqueólogas que tratam dos processos recursivos de construção de paisagens e de pessoas ao longo de séculos. As autoras mostram, lembrando Peixoto que “Tudo é colocado num mesmo plano, tudo é trazido à superfície, para frente tudo se emaranha em paisagens de longa duração que permitem pensar sobre a “memória do lugar”  e seus nexos com a vida cotidiana.