Ao se falar em sistemas de informação (SI) é comum ainda haver uma interpretação e associação com um sistema técnico, altamente complexo, onde especialistas (os analistas) buscam identificar os "requerimentos verdadeiros" que modelariam as necessidades de informação dos usuários. Tal perspectiva tem levado a um aumento no nível de insatisfação e de reclamações quanto ao desenvolvimento e uso de SI, assim como de seus custos. Buscando refletir sobre esses fenômenos, a Academia concentrou-se em pesquisas de natureza quantitativa durante várias décadas, contudo, nos últimos quinze anos vê-se uma maior concentração de estudos qualitativos, no Brasil e no mundo. O presente livro procura contribuir com uma nova visão prático-organizacional para os sistemas de informação, em que as pessoas nas empresas atribuem intersubjetivamente significados ao mundo e constroem uma visão de informação relevante que irá afetar a produtividade e a competitividade.