O campo dos saberes e das práticas psi no Brasil mudou. Nas últimas décadas, tornou-se imperioso analisar o impacto das novas de nomeação e de classificação do sofrimento no imaginário teórico dos profissionais, nas formas sociais de percepção do sofrimento psíquico, na ordenação das demandas dirigidas aos dispositivos de atenção à saúde mental e na própria consciência social acerca dos limites entre normalidade e doença, patologia e diferença, naturalidade e artificialidade.