Em um passado não muito longínquo, os cientídtas foram entendidos como os salvadores da humanidade. Num abuso imperdoável, o saber científico foi considerado por alguns como o único meio de atingir a racionalidade do homem e do mundo; do conhecimento das estruturas, coerência e estética. O positivismo filosófico, tão caro à comunidade científica do século XIX, nasceu desse pressuposto. Neste livro, Raquel Gonçalves-Maia discute as bases filosóficas e epistemológicas do que convencoinamos chamar ciência. movida pela pergunta-chave: "O que é a Ciência?" , ela empreende uma epistemlogia que abrange dos primórdios desse conhecimento - Matemática, Física, Química e Biologia - , até as novas ciências. Escrito em linguagem clara, fluente, própria de quem conhece em profundidade o tema tratado, a obra da autora portuguesa faz uma arqueologia da Ciência Ocidental, que abrange da Antiguidade Clássica Grega, passa pelas revoluções científicas ocorridas na Europa desde o século XVI até chegar ao século XX, e as metamorfoses sofridas por esse conhecimento na contemporaneidade.