O livro de Alice Bueno é endereçado aos que conseguem permitir que a vida seja uma experiência da andança. As letras escorrem entre os dedos como o fino fio d’água desliza entre as árvores contorcidas do cerrado dessa cidade - que escolheu ser o Divino solo de poema e música. Da costura de cheiros e afetos, cerzidos na imagem de cada verso, encontramos o canto da história: Aboio... canto sem palavras... sonoridade sem tradução, sem significação. O nome que este livro recebe resgata a lida esquecida que construiu nossa terra. Tempo da andança que construiu história e herança.