Neste livro, expõe-se claramente como a usurpação do Direito e de um de seus mais sensíveis instrumentos - a jurisdição - foi utilizada como arma (sutil) de denominação de uma classe (a burguesia) sobre grande parte da sociedade. Sustenta o autor que tal modelo se exauriu, daí resultando sua ruptura. Disso decorre a urgente necessidade de uma nova matriz jurisdicional, condizente com padrões de convivência social baseada em valores verdadeiramente civilizados. Sem a estruturação desse novo modelo, outra opção não se vislumbra senão o retorno à barbárie.