A questão de gênero hoje não se reduz à redefinição do papel da mulher na família e na sociedade, mas converge com outras questões na busca de relacionamentos sociais mais justos e a luta contra a miséria e a desigualdade. Nesta trajetória, às ONGs e o Terceiro Setor assumem um papel cada vez mais visível e de crescente importância em um mundo em contínua transformação. Para entender como a questão de gênero se insere nas redes de solidariedade instituídas por essas organizações, Maria Izilda S. de Matos elaborou uma valiosa pesquisa, percorrendo os múltiplos sentidos que adquire o debate do gênero nas instituições não-governamentais e desvendando o papel da mulher como público-alvo e agente das ONGs.