Inspirado — dentro da cadeia, aos vinte e poucos anos — pelo comprometimento social e código de conduta do Partido dos Panteras Negras, Albert cumpria uma pena de cinquenta anos por assalto à mão armada quando, em abril de 1972, um agente penitenciário branco foi assassinado. Albert e outro membro dos Panteras foram acusados pelo crime e imediatamente colocados em confinamento solitário pelo diretor correcional. Sem provas contra eles, seus julgamentos foram uma fraude da justiça que os condenou à prisão solitária perpétua. Décadas se passaram antes que Albert conseguisse um advogado obstinado e, mesmo assim, outros dezesseis anos e diversos recursos foram necessários antes que ele finalmente fosse libertado em fevereiro de 2016. Com uma autoconsciência surpreendente de que a raiva e a amargura o destruiriam no confinamento solitário, com o apoio compartilhado de dois camaradas Panteras, Albert transformou sua raiva em ativismo e resistência.