Estamos perante um animal pan-barroco, anorgânico que captura, compõe e desfaz o seu corpo dentro do impensável ritornélico e das travessias paradoxais: há uma escoadura de tragicidades sígnicas, há uma ACTRIZ que se arremessa para a imanência acontecimental, molecular, experimentando o caos polifónico, as voltagens do aformal, os traços criativos do vazio, a crueldade topológica, as dobras feiticeiras, o entre-tempo crónico das sensações: cada fala se torna uma rasgadura vertiginosa, um vitral expressionista, um mosaico de sentidos imprevisíveis: a ACTRIZ prolonga-se dentro-e-fora de si-mesma, envolvendo-se no infinito vesânico, plurivocálico onde a ética do esquecimento é perfurada por múltiplas linguagens do rigor plástico e das memórias da futuração.