O livro caracteriza a profundidade do salto monopolista da economia brasileira que tomou corpo, principalmente, nas décadas de 1960 e 1970. Os ciclos econômicos e as crises do país são enfocados baseando-se em um instrumento teórico centrado no comportamento da luta de classes e da taxa de lucro, de cujas oscilações derivam as expansões e as depressões da acumulação. Na opinião dos autores, o capitalismo brasileiro teria atingido a fase madura de acumulação e autonomia, em que a indústria de bens de capital e insumos básicos estaria implantada; assim, mesmo que grande parte da substituição de bens de capital seja feita via instalação de empresas estrangeiras, o Brasil já teria definido as relações com o imperialismo.