O protagonista do romance Os Malditos, que usa a terceira pessoal do plural – um nós arrogante e pretensioso, mais do que um simples eu, que reúne personagem, autor, leitor – para contar a(s) história(s) dos quarenta anos de sua(s) vida(s). O narrador é um maldito que não assumiu sua própria identidade... ou assumiu qualquer uma, várias, todas elas – dá no mesmo. E essa hilariante, porém verdadeira, jornada existencial de incertezas múltiplas, repleta de sobressaltos, peripécias e situações insólitas, leva – e não poderia ser diferente – a um desfecho surpreendente.