Perseverança é o quinto volume da autobiografia de Antonio Bivar, no mesmo estilo dos antecedentes. Desta feita são mais dez anos, de 1982 ao começo de  1993. Nele, encontros e convivência com pessoas comuns e admiráveis, de punks da periferia a Rita Lee, Maria Della Costa, Virginia Woolf, etc., num fluxo non stop de dramatis personae, e sonhos, trabalho, projetos, viagens, errâncias, realizações, fracassos, sucessos, romance. No banquete, animação cultural, teatro, rádio, televisão, literatura, shows, na perseverança de um artista que vive os anos além da diversão por eles servida, mas sobretudo com o prazer e a seriedade de estudioso e contentamento de eterno aprendiz. O livro 'Elias Andreato - A Máscara do Improvável' revela a trajetória de um homem que transformou um sonho em realidade. Radicado em São Paulo, o paranaense Elias Vicente Andreato, 63, driblou a pobreza e construiu uma respeitada carreira como ator e diretor. Além da biografia de Andreato, o livro ainda apresenta passagens representativas (e inéditas) da vida e da obra de nomes com quem o artista trabalhou. Andreato foi camareiro e contrarregra de Antonio Fagundes no monólogo "Muro de Arrimo" (1975). Estreou como ator profissional em "Pequenos Burgueses" (1977), produzido por Renato Borghi e Esther Góes, e conheceu a consagração em monólogos em que vasculhou a obra a personalidade de gênios como Van Gogh, Artaud e Oscar Wilde. Para o ator Paulo Autran (1922-2007), Andreato dirigiu os espetáculos "Visitante o Senhor Green" (2000) e "Adivinha Quem Vem Para Rezar" (2005). Também estava no elenco da comédia "O Avarento", o derradeiro trabalho do intérprete, acompanhando de perto os últimos anos de vida do artista. Responsável por despertar a paixão pela arte em Elias Andreato, a cantora Maria Bethânia também é uma personagem importante. Em 1972, o garoto de 17 anos entrou pela primeira vez em um teatro para ver o espetáculo "Rosa dos Ventos". Em 1997, durante uma apresentação do solo "Oscar Wilde", Bethânia o aplaudiu pela primeira vez e, ali, nasceu uma amizade que se estende até hoje. Em 2010, a cantora convidou Andreato para elaborar um roteiro e dirigir o espetáculo "Bethânia e as Palavras" (e inéditas) da vida e da obra de nomes com quem o artista trabalhou.