O auto faz uma análise magistral sobre a alma do brasileiro, dissecando os elementos que a formam e as tendências e traços que lhe são característicos. Segundo Roberto Campos: “A posição do autor quanto ao problema brasileiro é muito clara. O brasileiro é um tipo afetivo e intuitivo. É dessa constatação inicial e da definição da coletividade brasileira como uma ‘sociedade erótica’ que ele parte para a análise de nossas dificuldades coletivas no terreno da economia, da política e das grandes decisões objetivas”.