A crise financeira de 2008 acabaria por empurrar Angela Merkel para o quotidiano mais íntimo de todos nós. O maior, mais central e industrializado país da Europa queria ter a última palavra na gestão do caos emergente. Na moeda única dos europeus. A receita prescrita? Austeridade ou, para utilizar o jargão de Berlim, consolidação orçamental. Indiferente ao isolamento crescente da Alemanha, analítica e ambiciosa, a chanceler apresta-se a ser eleita pela terceira vez.