Assim, desde as raízes da gnose, no pecado de Adão, chega-se até os ensinamentos modernos do Vaticano II, revelando sua conexão com o Idealismo alemão, com as doutrinas imanentistas de Bergson e com a Fenomenologia de Husserl, que tanta influência tiveram entre os católicos no pré-concilio, tudo isso de modo claro e sistemático, argumentado e didático.O estudo do Prof. Orlando Fedeli é, sem dúvida, uma excelente explicitação doutrinária e histórica de como se realizou o trabalho que o modernista Ernesto Buonaiuti, íntimo amigo de João XXIII, propugnava em seu livro ll modernismo cattolico, onde explica como os Modernistas deverão agir para obter sucesso, evitando toda condenação e mantendo-se, a todo custo, dentro da Igreja. Primeiro, comenta o erro dos reformadores anteriores, que se desligaram da Igreja, perdendo assim a melhor possibilidade de ação:“Até hoje se quis reformar Roma sem Roma, ou até contra Roma.