Esta é a primeira obra publicada sobre as políticas públicas de esporte e lazer em Santa Catarina e uma das poucas já publicadas no país sobre o assunto. Com uma trajetória de ação e reflexão crítica militante, o autor não poupa a forma conservadora e despreparada como as políticas públicas de esporte e lazer são tratadas, ressaltando a necessidade da democratização, do acesso e do controle social que deve haver sobre as ações estatais. Estimula ainda uma maior participação dos alijados de todo esse processo contra as práticas e estratégias, bastante questionáveis, daqueles que há muitos anos se beneficiam desse cenário antidemocrático e antinacional, porém muito lucrativo. Este é um livro que não poupa críticas às ações do Estado nas atividades esportivas e de lazer. O autor faz parte do campo crítico da educação física e trabalha com alguns conceitos novos como, por exemplo, "desenvolvimento esportivo", elite esportiva catarinense", "tecnoburocracia", e trata da necessidade de democratização do esporte na base (planos municipais de esporte, conselhos etc). Analisa o amadorismo e o profissionalismo e resgata as atividades esportivas desde a década de 1960 até a atualidade. Relacionando democracia e esporte debate a ausência das práticas democráticas. Reflete historicamente sobre as políticas públicas de esporte. Outro motivo de sua inquietude é o PDIL Plano de Desenvolvimento Integrado do Lazer aprovado em 2009. Também enfoca o desporto universitário e o compromisso do profissional de educação física com a sociedade catarinense, que é apenas teórico e geral. Uma obra única e indispensável a todos àqueles que se preocupam com o esporte tanto no processo educacional e competitivo quanto na formação do povo brasileiro.