Mais que um livro sobre a temporalidade em psicanálise, o leitor vai encontrar aqui um percorrido muito singular da autora, desdobrando as construções freudianas do registro psí-quico. O que inspira Adela Stoppel coloca-se em relação a algo que lhe vem imediatamente como indagação: o infantil, que Freud pro-põe como o desejo recalcado na infância, caracterizando a atemporalidade do inconsciente, não é o mesmo encontrado na clínica com crianças. Então esta clínica não pode responder às