Em História social e ensino, Carlos Eduardo dos Reis resgata a luta dos profissionais de História que, durante a década de 80, organizaram-se para elaborar uma proposta curricular para o ensino da disciplina nos estados de São Paulo e Minas Gerais. O debate em torno da proposta expandiu-se para as outras áreas da federação e gerou críticas, especialmente da imprensa, que tentou desqualificá-la, criticando o posicionamento político-ideológico de seus formadores. Segundo o autor, resgatar o significado dessas lutas é refletir sobre os atuais caminhos que o conhecimento histórico, sua prática e difusão estão trilhando face à atual situação da educação no país. É buscar uma tomada de posição no debate em torno da questão educacional, muitas vezes mascarada pelo discurso da eficiência, da qualidade total, da homogeneização e anulação das diferenças sociais.