Os Cinco Reinos ficam em um local encantado onde apenas a imaginação pode alcançar. Em Azurium, o azul domina a paisagem em um céu sem nuvens que se reflete nos olhos quase transparentes dos habitantes. Em Lux, o amarelo brilha em diversos tons quando o vento brinca nos campos de trigo. Em Viridis, o verde se estende por quilômetros a perder de vista em florestas fechadas. Em Lilac, é o roxo da lavanda que predomina nas construções e principalmente nos campos quando as pequenas flores em forma de estrela se abrem durante o verão. Em Dracoon, o marrom das escamas do dragão, símbolo do reino, é o mesmo tom que os habitantes têm nos olhos, cabelos e pele. Pele. Nos Cinco Reino, a cor da pele era coisa mais importante que existia. Tão importante, que uma lei muito estranha e severa afirmava que aqueles que nascessem diferentes deveriam ser banidos. Diferentes como Théo, o príncipe herdeiro de Dracoon. Filho único do rei mais rico e poderoso dos Cinco Reinos, Théo tinha tudo para se tornar um monarca sábio, leal e justo, mas antes de completar dez anos, os pais dele lhe contaram um segredo: ele nasceu diferente e para que permanecesse no reino usaram uma poção mágica que, infelizmente, só fez efeito por uma década. Agora, o príncipe Théo deve atravessar os Cinco Reinos até chegar na Floresta das Almas Perdidas onde mora Blanche, a bruxa, para receber de novo a poção, e nesse caminho que vai lhe mostrar quem realmente ele é, Théo vai contar apenas com um cavalo, um gato falante, um monstro azul, muita coragem e a sua torcida.