"Viver na luz é estar na plena consciência do agora. Dito desta forma parece simples, mas se você já tentou ficar somente no agora, sabe que não é assim tão fácil assim. É fácil dizer, fique no agora, fique na sua luz. Difícil é seguir esta orientação sem a consciência de tudo o que nos segura e arrasta para fora do foco de luz denominado consciência do momento presente. Não posso considerar que não estou totalmente presente a este momento por teimosia com a vida, ou por me recusar a seguir esta ordem tão objetiva. Todo aquele que já tentou permanecer neste contato sabe do empenho necessário ao intento e a instabilidade do estado atingido. Certamente isto tem a sua razão de ser. Acredito no firme propósito que temos de fazer o que nos é sugerido para alcançar mais serenidade, força, e felicidade no desenrolar dos nossos dias. Acredito também que muita luz ainda precisa ser lançada na compreensão das bases da estrutura humana, para que possamos descobrir o que nos prende, e descobrindo, poder desatar os nós que ainda nos amarram a velhos padrões de uma vida dominada pelo medo. Por isso, na série despertar da consciência, primeiro vieram os livros do não e da dor, pois somente se tivermos passado por estas duas etapas de abertura de consciência poderemos nos arriscar a viver tudo o que tiver que ser vivido, na luz do nosso ser. Sem a capacidade de enfrentar o não que o destino nos apresenta, estaremos constantemente fugindo, e isto significa nos lançar na sombra da própria consciência. Caminhando um pouco mais nesta estrada, adquirindo a capacidade de viver a dor tal como ela se apresenta, conquistaremos a força necessária para nos manter no patamar energético elevado, comumente chamado de momento presente. Para que consigamos nos sustentar nesta freqüência vibratória, é preciso que a força de luz que nos é própria esteja disponível. Caso contrário, o dispêndio de energia será grande, e o contato não se sustentará por muito tempo."