Na década de 60, a ripa de madeira pintada de branco foi o elemento-base dos relevos de parede ou caixas interativas de Ascânio. Ele as repetia às dezenas, superpostas em linhas paralelas e depois retorcidas em forma de leque. O artista foi fiel a este elemento durante duas décadas, até que, nos anos 80, abandonou o jogo de luz e sombra do branco pelo movimento do veio da madeira crua: as ripas continuaram a reinar, porém despojadas do branco, a madeira in natura formava jogos pictóricos com cedro, ipê, maçaranduba, freijó, pau-marfim, pau-brasil, canela. A série foi batizada Fitangulares.