As esposas de proeminentes homens de negócios desaparecem sem deixar vestígios, a não ser uma rosa negra acompanhada de uma simples mensagem: “desaparecida, mas não esquecida”. Dez anos antes, em Hunter’s Point, Nova York, houve uma série idêntica de desaparecimentos – mas o assassino foi pego, o caso, encerrado e a força-tarefa especial designada para prender o “assassino das rosas, desfeita. Nancy Gordon, detetive da Delegacia de Homicídios do Departamento de Hunter’s Point e membro original da força-tarefa, não consegue dormir uma noite inteira desde que os desaparecimentos começaram, perseguida por pesadelos com um assassino sádico que, ela jura, ainda está à solta. Determinada, procura Alan Page, promotor público de Portland, para lhe contar uma história que ele logo esquecerá. Betsy Tennenbaum, também moradora de Portland e nacionalmente reconhecida como advogada de defesa feminista, é contratada pelo multimilionário Martin Darius, sem qualquer razão aparente. Do outro lado do país, em Washington D.C., o presidente dos Estados Unidos acaba de escolher o senador Raymond Colby para o cargo de presidente do Supremo Tribunal. Em uma reunião particular, Colby garante ao presidente que não está envolvido com nenhuma espécie de crime.Complexo e brilhantemente executado, “Rosas para lembrar”, de Philip Margolin é um livro que seduz até o fim.