Um dia cantei para Serena, minha filha de 6 anos, uma musiquinha boba que começava assim: Era uma vez uma menina/que se chamava Catarina./Ela tinha um grande sonho/Que era ser bailarina/ Mas ela tinha a perna fina/Por isso ela acabou/Sendo cantora de cantina. Serena cantou junto e durante semanas eu repetia a mesma cantilena. Serena quis mais: Só isso? O que aconteceu com ela depois? A Catarina existe? Como ela é? Respondi que ela existia sim, devia estar na internet. Vou pesquisar, disse Serena. Um dia, lá veio ela: Achei a Catarina na internet, mas não tem biografia. Era uma cantora de música gospel. Respondi: Não é esta, é outra. Mas, qual?. Propus escrevermos a biografia dela, e daí surgiu este livro, que eu e Serena fomos inventando, cada dia um pedacinho. Serena ainda não sabe escrever, mas, com sua potente imaginação, ajudou a criar cada cena e cada versinho. A cantina, num determinado momento, sumiu. Meu amigo, o escritor Leo Cunha, pegou o texto e nos ajudou a colocar (...)