Misto de receitas gastronômicas, aforismos e meditações, esta iguaria literária é a verdadeira certidão de nascimento do gênero e seu maior clássico.A fisiologia do gosto, verdadeira certidão de nascimento da gastronomia, é um clássico escrito na conturbada França do século XVIII, para paladares delicados e desapressados. Não é obra para quem quer matar a fome, literal ou de saber, mas para quem se delicia com petiscos fugazes, sente um prazer quase espiritual ao folhear as páginas amareladas de um velho caderno de receitas manuscritas e é capaz de evocar o clima de uma época em que se preparava uma perna de vitela com três pombos velhos e vinte e cinco lagostins. É, enfim, para aqueles que acreditam que “o prazer da mesa pertence a todas as épocas, todas as condições, todos países e todos os dias”.