O livro está organizado em cinco partes. A primeira traz artigos que abordam contextos da educação não-formal: sua origem, desenvolvimento e constituição; as relações com as famílias e com o sistema formal de educação. Por meio de uma narrativa imagética, são apresentados, nos traços de um chargista, os aspectos culturais e sociais que sustentam e formulam paradigmas de formas de olhar, sentir e entender o cotidiano. A segunda parte apresenta propostas e ações interventivas que têm servido de base para se pensarem formas de atuação e reflexão em diferentes contextos sociais e áreas de conhecimento, com diferentes públicos. A terceira parte envolve as experiências dos freqüentadores, em situação de rua ou em instituições caracterizadas como promotoras de educação não-formal. Nos artigos aparecem as representações que os sujeitos fazem de suas condições sociais de inserção, ou de exclusão/inclusão, e de suas realizações e expectativas quanto às propostas educativas de que participam ou participaram. Essa parte trata tanto de representações como de memórias de jovens. A quarta parte, em contraponto, apresenta as falas dos(as) educadores(as) sobre suas descobertas, tentativas, acertos, erros, encontros e desencontros com suas propostas, pensamentos, ações, concretizações, produções, envolvendo públicos infanto-juvenis. A quinta e última parte mostra experiências de educação não-formal em lugares diversos, envolvendo espaços diferenciados, instituições e a rua, abarcando trabalhos nas áreas de saúde, lazer, esporte, música, mídias, cultura, artes.