Desterro, 1850. Francisco de Quadros trabalhava em sua quitanda e à noite, provavelmente, teria reunião na Irmandade do Rosário. Manoel Luis Leal, morador do Saco dos Limões, tocava a sua viola. Antonio da Costa Peixoto comercializava café pelas ruas da cidade, mas não com tanto vigor, já que beirava os 60 anos de idade. Nesse mesmo ano, chegava ao Brasil, vindo da Costa da África, outro africano, assim como os três últimos citados, e aqui foi chamado de Augusto. O que professores e alunos poderiam descobrir com as trajetórias desses quatro sujeitos de origem africana? Nos rastros de sujeitos diaspóricos: Narrativas sobre a Diáspora Africana no Ensino de História apresenta uma proposta de ensino, por meio da elaboração de narrativas históricas. Tendo como aporte teórico os Estudos Culturais, propõe a construção do conhecimento histórico em sala de aula a partir de uma hermenêutica do cotidiano, que permita aos estudantes evidenciarem e conhecerem a agência dos sujeitos de origem [...]