nebulosas alinha-se a uma tendência experimental evidente na prosa contemporânea. O conjunto de seis nebulosas que abre o livro é um exemplo, pois aí confundem-se os limites entre o corpo de quem lê e o corpo do texto, a prosa e a poesia. Na sequência, os contos abrem mão do enredo convencional com começo, meio e fim em nome de uma experiência literária, na qual o leitor deve implicar-se ativamente a fim de construir os sentidos.