Investigar é buscar os antecedentes científicos e históricos de um tema e realizar sua análise com a finalidade de saber se estes perderam sua vigência com o passar do tempo. Há ocasiões em que certos conceitos marcantes como Direitos do Homem ou Direitos da Mulher se tornam denominações insuficientes e até discriminatórias. Sua substituição se fez necessária e receberam um aporte de atualização: Direitos Humanos! A obra Declaração Universal dos Direitos Humanos: Setenta Anos Depois constitui mais uma contribuição científica do trabalho constante do Grupo de Estudos da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC-SP, CAPES: Percepções Cognitivas na Interpretação da Norma. O grupo que ora se apresenta na PUC-SP, através de todos os seus autores, professores, doutores, doutorandos, mestrandos, promotores, procuradores, advogados, do Programa de Pós-Graduação em Direito e, de forma interdisciplinar, do Programa de Ciência da Religião, conjugam seus esforços para promover e esclarecer as percepções brasileiras: - no Capítulo I, sobre a liberdade de consciência e de religião; - no Capítulo II, sobre a tutela da liberdade e dignidade sexual como mínimo vital à dignidade da pessoa humana; - no Capítulo III, sobre a proteção de dados genéticos e o direito à intimidade como fundamento da dignidade humana; - no Capítulo IV, sobre a tolerância à luz da Declaração dos Direitos Humanos; - no Capítulo V, sobre a sobrevivência ao cárcere, breve análise dos Direitos Humanos e sua aplicação no sistema prisional da atualidade; - no Capítulo VI, sobre as novas tecnologias e novos Direitos Humanos. Os textos reunidos neste volume, longe de se reduzirem a escritos circunstanciais, permitem exprimir a antiga preocupação no ensino filosófico da disciplina jurídica de levantar questões históricas fundantes, comparando-as com as polêmicas e políticas públicas, trazidas pelos múltiplos altares da modernidade recente.