Este livro tem em vista uma Constituição da qual se possa dizer, em termos jurídicos, o que o poeta disse de si, nos versos em epígrafe. Trata-se de uma Carta a que se possa atribuir a capacidade de evolver permanentemente, adaptando-se às circunstâncias cambiantes da realidade. as ideias sustentadas nas páginas subsequentes assentam-se em firme crença no sentido de que a interpretação constitucional deve sempre examinar seu objeto através do prisma representado pelos problemas do presente, sem conferir excessiva importância às soluções encontradas no passado.