William Sydney Porter, sob o pseudônimo de O’Henry, criou mais de quatrocentas histórias e tornou-se um dos mestres norte-americanos do conto. Após passar três anos na cadeia, O’Henry começou a escrever para revistas semanais, com o que alcançou grande sucesso com o público. Sua ficção é marcada pelo otimismo do começo do século XX e seus finais inesperados tornaram-se tão conhecidos ao ponto de lhes valerem o nome de O’Henry Twist. Despretensioso, ingênuo, ora jocoso ora romântico, O’Henry chegou a prefigurar o surrealismo e foi comparado por André Breton a Charles Chaplin. Suas últimas palavras, no leito de morte, foram: Acendam as luzes, não quero ir para casa no escuro.