Existem evidentes semelhanças nos tratamentos da percepção, da memória e da resolução de problemas entre o homem e o macaco. Todavia, como sublinha Jacques Vauclair, psicólogo e investigador do CNRS, surgem descontinuidades maiores relativas nomeadamente ao uso dos símbolos, às condutas intencionais e à atribuição dos saberes. Esta abordagem comparada permite, ao mesmo tempo, compreender melhor o animal e as especificidades da cognição humana.