A substância desapareceu, proibida em 1915, mas a palavra ficou. Todos sabem o que é o absinto, embora poucos tenham visto sua cor verde brilhante. Normalmente, ele evoca o mundo decadente das grandes cidades. Mas os que colhiam as pétalas da artemísia e da genciana, e conheciam os segredos da fabricação do licor, estavam no campo. É em torno de um deles, o destilador Jean Mardet, ou José, que Christophe Bataille recria uma delicada história pessoal do absinto. Entre a realidade e a lenda, a história oficial registrada e as lembranças de infância, quase cinqüenta anos se passam, em frases breves e graves que contam a vida desse fabricante de sonhos.