Tiradentes, Salvador de Sá, Filipe dos Santos, Cairu, Vilhena, Tomás Anatonio Gonzaga, Domingos Martins. A galeria é vasta, mas estes e outros personagens tiveram algo em comum: todos atuaram como personagens do mesmo drama histórico, que foi a relação entre Portugal e América Portuguesa, seja buscando eliminá-la, seja buscando justificá-la. Em Nativismos: conflitos e pactos na América Portuguesa, Ricardo Luiz de Souza trata destes e de outros personagens, em um percurso que vai do nativismo submisso do século XVII ao nativismo revolucionário do século XVIII, da consolidação à crise do pacto colonial, do apogeu ao declínio do domínio português. Se o nativismo submisso valorizou o território colonial, mas aceitou a condição de colônia, o nativismo revolucionário buscou superar esta condição, navegando rumo a uma autonomia que ainda não viria. Não desta vez, mas o livro tem como objetivo, explicar como as sementes da autonomia política foram plantadas.