A gravura de Maria Bonomi contaminou toda a nossa REVISTA. Tal como a tinta que se impregna nos sulcos da madeira e no papel, sua arte atravessa as páginas e nos guia pelos desvãos das bibliotecas. É preciso ler as bibliotecas que Maria Bonomi criou para nós e se deixar conduzir pelas páginas impressas da LIVRO n. 6 com a mente, o coração e os poros abertos a essa experiência sensorial vibrante. Pois tanto quanto a gravura, de contaminação se trata a tipografia. Do metal pesado que se instala nas vísceras ao estalido seco que fere a superfície, tudo é contaminação no gesto da escrita.