A insolência começa pelo título “Docência (In) Digna”. Mas a proposta é exatamente esta, a ousadia de mostrar a exploração a que o professor é submetido em algumas escolas e universidades que acreditam ter de agradar os alunos de todas as maneiras. O livro aparenta ter um tom autobiográfico, mas não se assume como tal, pois relata experiências educacionais vividas pelos professores, bem como decisões jurisprudenciais trabalhistas. Não quer vislumbrar um cenário sem perspectivas, pois é necessário que ocorram mudanças pelo Ministério Público do Trabalho, pelo Poder Legislativo, pelo empregador e também pela atuação dos sindicatos. Propõe-se a ser um instrumento de reflexão para que o professor possa ser valorizado em todos os sentidos, principalmente, em sua dignidade.