Cada vez que renascemos, trazemos alguma bagagem de conhecimentos positivos e muitos desacertos. Por que isso? A fim de atingirmos a Evolução Espiritual por nós mesmos, a ponto de aprender tudo o que esta escola nos pode ensinar e não mais necessitarmos voltar a reencarnar no educandário planeta Terra. Essa é a Lei. Nesse sentido, quando você tem consciência de que precisa fazer algo diferente, mesmo que à sua volta tudo indique que as pessoas seguem por um caminho que você não acredita ser o seu, siga em frente e busque encontrar o seu caminho, seja ele diferente dos demais ou não. Quando assim fazemos, pode tardar esse encontro, mas com certeza ele acontecerá. Foi assim com André e assim será com você, desde que você queira e se esforce para isso. Na inquietação da juventude, André busca encontrar a sua espiritualidade, freqüentando diferentes confissões religiosas. Encontra no Espiritismo o consolo e os esclarecimentos sobre os fenômenos mediúnicos que ocorriam consigo e com a sua família. Ao descobrir-se médium, passou a estudar essa faculdade e entendeu que ela é inerente à própria vida. Em todas as suas deficiências e grandezas, acertos e desacertos, a mediunidade é qual o dom da visão comum, peculiar a todas as criaturas. Como instrumentação da vida, surge em toda parte. Entendeu, ainda, que o lavrador é o médium da colheita, a planta é o médium da frutificação e a flor é o médium do perfume, e que, em todos os lugares, damos e recebemos, filtrando os recursos que nos cercam, moldando-nos as manifestações, segundo as nossas possibilidades. Entre nessa história e se aventure na descoberta da espiritualidade de André, provavelmente você se identificará com ele, mesmo que os seus objetivos sejam diferentes dos dele. Quem sabe você não descobre que também tem sensibilidades que desconhece e que o leve a entendê-las e a praticá-las para aprender com os exemplos, que por certo lhe trarão grandes ensinamentos.