Depois de passar a infância na Filadélfia, o narrador de Apátridas retorna com sua mãe e irmã ao Centro-Oeste brasileiro. Numa pequena cidade do Mato Grosso, ele vai travar contato com sua família materna, principalmente seu avô, José, que fez fortuna como dono de cartório. A sombra do pai ausente, um homem de moral duvidosa, parece estar em tudo. À medida que acompanhamos as histórias do clã, somos enredados numa prosa que vai e vem no tempo, sem nunca perder a intensidade. Nesse primeiro romance, Alejandro Chacoff não idealiza; ao contrário, desdramatiza. Num Brasil violento e indiferente, cujo vazio das planícies é também o vazio histórico e de narrativas, ele busca os matizes da memória e constrói um romance inesquecível.Depois de passar a infância na Filadélfia, o narrador de Apátridas retorna com sua mãe e irmã ao Centro-Oeste brasileiro. Numa pequena cidade do Mato Grosso, ele vai travar contato com sua família materna, principalmente seu avô, José, que fez fortuna como dono de cartório. A sombra do pai ausente, um homem de moral duvidosa, parece estar em tudo. À medida que acompanhamos as histórias do clã, somos enredados numa prosa que vai e vem no tempo, sem nunca perder a intensidade. Nesse primeiro romance, Alejandro Chacoff não idealiza; ao contrário, desdramatiza. Num Brasil violento e indiferente, cujo vazio das planícies é também o vazio histórico e de narrativas, ele busca os matizes da memória e constrói um romance inesquecível.Uma narrativa de personagens sem lugar no mundo, uma reflexão poderosa sobre família, desterro, violência e dinheiro, no coração de um Brasil retratado de forma nova e surpreendente. Depois de passar a infância na Filadélfia, o narrador de Apátridas retorna com sua mãe e irmã ao Centro-Oeste brasileiro. Numa pequena cidade do Mato Grosso, ele vai travar contato com sua família materna, principalmente seu avô, José, que fez fortuna como dono de cartório. A sombra do pai ausente, um homem de moral duvidosa, parece estar em tudo. À medida que acompanhamos as histórias do clã, somos enredados numa prosa que vai e vem no tempo, sem nunca perder a intensidade. Nesse primeiro romance, Alejandro Chacoff não idealiza; ao contrário, desdramatiza. Num Brasil violento e indiferente, cujo vazio das planícies é também o vazio histórico e de narrativas, ele busca os matizes da memória e constrói um romance inesquecível. “Este é, sobretudo, um livro sobre um pai e um país. Ambos pouco confiáveis, ambos incapazes de cumprir suas promessas. O primeiro é o pai do narrador; o segundo, o Brasil do fim dos anos 1980 e início dos 90. […] Desse ‘vazio imenso’, Alejandro Chacoff extrai o ouro de seu livro de estreia. A condição de quem se vê jogado na periferia do mundo o comove; os sonhos e as frustrações de seus personagens são também os dele, o que é outro modo de dizer que não há uma linha escrita sem empatia.” — João Moreira Salles “A riqueza da imaginação é o solvente que nos permite elevar a memória pessoal a um panorama vívido, e poucos livros recentes demonstram isso como esse romance de estreia de Alejandro Chacoff. Ao mesmo tempo crônica familiar e testemunho das engrenagens profundas de um país colonizado e condenado ao atraso, no qual o dinheiro e a burocracia são a matéria-prima das relações afetivas e sociais, Apátridas nos arrasta em seu encadeamento de detalhes nítidos e sugestivos.” — Daniel Galera