Embora com o mesmo título e composição das edições anteriores, a bem dizer, esta é uma nova obra. O autor ampliou os comentários, aumentou substancialmente as notas remissivas, incluiu novas figuras e acrescentou temas polêmicos. Sem tirar o caráter de um manual sintético de fácil consulta, característica do livro que fez esgotar e levar a edição anterior ao sucesso, esta edição foi totalmente revista, acrescida e atualizada com as inovações introduzidas pelo novo Código de Ética Médica. Além das questões inquietantes aos profissionais da medicina e a nós todos como: o que é o erro médico; quando surge a responsabilidade médica e o dever de reparar; importância e sigilo do prontuário; cirurgia plástica corretiva e embelezadora; responsabilidade civil do anestesiologista e do cirurgião; responsabilidade dos hospitais e das entidades públicas e privadas de assistência à saúde; de quem é a obrigação de provar o erro; prazo para propor a ação de indenização; lugar onde pode ser proposta e outras não menos importantes, as matérias estão tratadas de maneira fácil de compreender. Foram entremeados tema variados, tais como tratamento paliativo, manutenção artificial da vida, excesso terapêutico, ortotanásia, testamento vital e assuntos reconhecidamente polêmicos, como renúncia a tratamentos, rejeição de tratamento hemoterácidamente por motivo religioso, Testemunhas de Jeová e isenção da responsabilidade médica. O autor incorporou decisões, acórdãos recentes e maior número de referências bibliográficas, procurando contribuir com os profissionais que se dedicam às atividades de saúde e com pessoas interessadas em conhecer o que dizem doutrinadores e tribunais a respeito do erro médico. Os acórdãos, resoluções e pareceres de relevo do Conselho Federal e Conselhos Regionais de Medicina sobre atos desnecessários e proibidos pela legislação; limitação dos meios de tratamento por motivos econômico-financeiros; suspensão de procedimentos que prolonguem a vida do doente em fase terminal; morte celebral e descontinuidade de recursos intensivos; financiamento para cirurgia plástica; fornecimento de documentos a autoridades e seguradoras; prática ortomolecular; transexualismo e cirurgia de transgenitalização médica, úteis ao dia-a-dia do médico, foram renovados. A obra interessa especialmente às vítimas de falha médica, aos médicos, profissionais de saúde, hospitais, entidades de assistência à saúde públicas, privadas e planos de saúde, clínicas, laboratórios e farmácias. Inclui o novo Código de Ética Médica, vigente a partir de 13 de abril de 2010 e o Código de Processo Ético Profissional, atualizado.