Gastronomia de A a Z, da professora doutora Maria Genny Caturegli, traz mais de 5.000 definições de ingredientes, modo de preparo de pratos da culinária internacional, utensílios, equipamentos e principais nutrientes e micronutrientes de alimentos. É recomendado para profissionais, estudantes e amantes de gastronomia que, de repente, se deparam com um verbete desconhecido em espanhol, francês, inglês ou italiano; ou para aqueles que queiram conhecer suas origens históricas, geográficas, linguísticas ou culturais. Desconhecer o termo de um ingrediente constante de uma receita publicada em livros ou revistas em idiomas de outras nações, principalmente as ligadas à gastronomia internacional, pode frustrar a expectativa de realizar o preparo.Em Portugal e no Brasil dos séculos XVII e XVIII, a vocação religiosa não era razão determinante para uma mulher ser enviada a um convento. Elas podiam ser enclausuradas por rebeldia, excesso de sensualidade, de intelectualidade, por ter perdido a virgindade ou, simplesmente, pelo status que ter uma filha freira conferia às famílias. Como consequência, casos amorosos com monjas – platônicos e consumados – abundavam; celas e conventos eram ambientes de grande licenciosidade, e até mesmo o rei Dom João V era um “freirático” – aquele que frequenta freiras. Poemas luxuriosos, românticos, por vezes sarcásticos, escritos para e por freiras, em plena Inquisição, documentam tal costume dessa época em que, como poucas, a interdição sexual teve a função de afrodisíaco.