Nessa obra, Trilling denuncia a fragmentação do saber, a especialização excessiva, o descrédito do próprio conceito de mente, o irracionalismo crescente, de um lado, e o cientificismo, de outro – em síntese, o cinismo e o niilismo intelectual. Literatura, filosofia, história, educação e política são tratados de maneira tão entrelaçada que mal se pode separar uma coisa da outra – o autor encarna em sua própria fala a complexidade da experiência humana e o ideal de uma formação humanística. Embora pequeno em volume, esse é um “grande livro”: traz o discurso que Trilling fez durante a primeira Conferência Jefferson de Humanidades, em 1972.