Desde o fim de 2010, quando as redes sociais passaram a ocupar lugar de destaque no chamamento da voz das ruas, a partir do movimento conhecido como Primavera Árabe, a inclusão digital ganhou relevância como pré-condição de cidadania. O modelo estendeu-se para várias partes do mundo, inclusive para o Brasil em 2013. Nesse contexto, a discussão sobre o Programa Nacional de Apoio à Inclusão Digital nas Comunidades, lançado em 2009 no âmbito da política pública de Governo Eletrônico, constitui uma iniciativa de incontestável atualidade. Vevila Dornelles centra suas reflexões na ideia de que, ao assentar-se em comunidades, o Programa traz, explícita ou implicitamente, o conceito de território. Convido os leitores a descobrir que território é esse...