Poderia uma preta liberta, entre outros que sofreram a escravidão, ser racista ou preconceituosa com outros escravos e egressos do cativeiro? O que dizia o testamento de certo bispo, muito importante para o ultramontanismo? Haveria escravos entre os seus bens? Com histórias sobre aquelas sociedades e seus personagens, seja governadores, bispos, senhores poderosos ou senhores forros que governavam escravos, esta obra aborda e relaciona sociedades assentadas na maior das desigualdades: a escravidão, aceita e naturalizada em terras do Brasil e de Angola, onde ela resistiu e findou tardiamente.