O rio das almas flutuantes é romance ficcional inédito de Joel Rufino dos Santos que remete à época do Brasil Imperial e do Renascimento Egípcio do século XIX, e começa com a história do seu personagem símbolo, o nobre mulçumano Umar Rashid Bei, fugindo para Cachoeira, na Bahia, para instalar uma ponte inglesa em aço no rio Paraguaçu. Soma-se a esta história a do conterrâneo, Doutor Samíres, egípcio exilado que, antes de aqui aportar, passara por insólita aventura, de aprendiz de filósofo em Roma a escravo sexual no Daomé. A trama, que começa pelo rio brasileiro que imita o Nilo, faz referências a personagens históricos e é rica na mistura dos cultos religiosos e elementos culturais, entre o sagrado e o profano da Bahia e do Egito, levando as almas flutuantes do passado de lutas, mortes, desejos e amores.