Psicoterapeuta e especialista em desenvolvimento pessoal, Anna Sharp lança mão de seus conhecimentos não só para denunciar, ficcionalmente, em A luz azul, o caminho perigoso que o homem moderno escolheu seguir, como também apontar uma alternativa viável para esta sina. Na trama, o planeta Arret - um anagrama carregado de crítica de nosso mundo, a Terra - encontra-se esgotado, arrasado por catástrofes ambientais, decorrentes dos abusos impostos à natureza por seus habitantes. A maioria da população, entretanto, está ocupada demais com suas ambições para enxergar o apocalíptico cenário que ela própria está criando. Um jovem chamado Zul, no entanto, está prestes a mudar este quadro de caos e descaso de um mundo à beira do colapso e fará o que for possível para que os arretianos voltem a enxergar suas reais necessidades e, sobretudo, as demandas alheias - redescobrindo assim o valor da solidariedade.