Por que a arte grega, em pleno apogeu, foi desprezada pelos filósofos? Por que a proibição bíblica da imagem foi interpretada de forma tão diferente pelos judeus, muçulmanos e cristãos? Por que a querela das imagens assumiu tamanha gravidade no Oriente, enquanto que o Ocidente superou a discussão e multiplicou as imagens sagradas e profanas? Este livro responde a essas perguntas e apresenta outras: Que nova iconoclastia se desenvolveu no Ocidente - Calvino que persegue a imagem do templo, os jansenistas que a desprezam, Kant que a julga inútil, e Hegel ultrapassada? Que transformações essas correntes provocaram na pintura européia?