Diversas as personagens que povoam estas "dobraduras" de Alice Sant’Anna: a marcelina que não faz esgrima, a françoise sentada num café francês ou a nara observando o diálogo dos peixes no aquário, todas elas delineadas com um humor bem peculiar e inesperado. Com talento e simplicidade Alice sabe extrair poesia das coisas mínimas, em suas anotações sobre as cidades, os objetos ao redor, os gatos, peixes e cachorros, desautomatizando o lugar-comum em suas micronarrativas. Como ficar olhando o trajeto das formigas antes de dormir. E ver ali algo diferente.