A auditoria de obras conta com uma particularidade presente no objeto de seu trabalho que é a materialidade. A maioria dos contratos resulta na construção de um bem durável (escolas, ruas, estradas, hospitais etc.), o que é considerado uma vantagem à consecução do ofício. Em contrapartida, o tempo disponível para a conclusão das análises e as particularidades de dimensões e localização geográfica das obras, por inúmeras vezes, provocam a necessidade de diminuir a amostragem, perdendo o foco material da auditoria. Nesse contexto, o geoprocessamento insere-se como ferramenta de promoção da viabilidade de quantificar e avaliar obras e serviços de engenharia que historicamente estiveram ausentes das análises. Várias dessas possibilidades encontram-se elencadas no presente livro, cujos procedimentos foram desenvolvidos no dia a dia do trabalho do corpo técnico de um Organismo de Controle Externo, o TCE-PB.