Todos nós vencemos todos os dias. Já parou para pensar nisso? Vencemos problemas cotidianos, superamos nossas frustrações, encaramos o inimaginável. Não nos damos conta, na maioria das vezes, de como somos capazes. Mas, há também os que não têm chance alguma. Não têm opção de vencer. Morrem em acidentes de carro, são vítimas de covardia e crueldades ou vítimas de diagnósticos errados e tardios. E assim têm a vida interrompida abruptamente pelo imprevisto, pelo inesperado. Sem nenhuma chance. Câncer: sentença ou renovação? fala dos que ganham uma nova oportunidade de viver e não desperdiçam. Agarram-se a esta única chance e persistem. Nesta obra, Eliane Furtado compartilha com os leitores sua trajetória de esperanças e angústias desde que recebeu a notícia de um diagnóstico arrebatador: neoplasia maligna no ceco e metástase no fígado. Entre cirurgias e tratamentos, Eliane começou a se dedicar ao registro, em forma de crônicas, de todo turbilhão de sentimentos em que mergulhou a partir deste encontro com o inesperado. Longe de um discurso piegas, que qualquer doença crônica pode inspirar, ou da construção de uma heroína arrogante, a jornalista esclarece o que é a doença, fala sobre a decisão de enfrentá-la, de sua opção pela vida e sobre a cumplicidade com os profissionais, divide as sensações e fantasias despertadas com o tratamento, evidencia como reencontrar a fé e explora as relações humanas diante do trágico. Com o apoio de sua equipe médica composta pelo clínico e cardiologista Flávio Cure Palheiro, o cirurgião Eduardo Linhares e pelo oncologista Daniel Herchenhorn e com o incentivo de sua psicoterapeuta Maria Teresa Lago, Eliane se lança em mais uma jornada. Decidiu expor sua experiência a fim de inspirar pacientes e familiares que passam por situações similares e talvez até ajudá-los a descartar a opção da Sentença e escolher o caminho da Renovação, da vida e da saúde que todos desejamos.