A infância é uma energia que nunca morre. E que nos socorre nos momentos de maiores angústias. Lembrar que já fomos jovens, que já nos colocamos diante do mundo com os olhos de primeira vez. A infância talvez seja o tempo que nunca termina. É em tal sentido poético que as crônicas que reuni neste livro podem ser lidas como um eterno presente, como uma recordação constante desta geografia infantil, ficcional porque imaginária no retorno que fazemos a ela.